quinta-feira, 31 de maio de 2012

Participação dos alunos da EEB Marechal Bormann na produção do documentário sobre a escola

Durante o mês de março, foi realizada uma Oficina com alunos de 8° série do Ensino Fundamental e 1° ano do Ensino Médio da EEB Marechal Bormann na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), com o objetivo de produzir um documentário possuindo como foco principal a escola, durante as aulas que ocorreram semanalmente, os alunos tiveram a oportunidade de se dedicar ao ensino de técnicas para produção de documentários.
No decorrer da oficina, os alunos foram divididos em grupos, e, enquanto alguns, ficavam responsáveis pela produção do roteiro, outros pensavam nas imagens e nos participantes da história que seria contada. Em um dos primeiros encontros, como ensaio e aprimoramento das técnicas que seriam desenvolvidas mais adiante na oficina, os alunos entrevistaram o professor Antonio Alberto Brunetta, da UFFS, durante essa entrevista, os participantes tiveram a primeira oportunidade na Oficina de compreender na prática, as técnicas e os equipamentos que seriam utilizados na produção do documentário. 
Nas semanas seguintes, já familiarizados com as técnicas e equipamentos utilizados durante a produção do documentário, os alunos entrevistaram alguns professores que já trabalharam na escola, funcionários e estudantes, que relataram algumas de suas experiências durante a passagem pela EEB Marechal Bormann, o que motivou ainda mais os alunos a conhecerem a história da escola em que estudam hoje.
Para Letícia Viana, a participação em uma oficina como essa é uma oportunidade única. “Se não fosse através do projeto, talvez a gente nunca pudesse ter contato com alguém que faz documentários e filmes e nem mesmo aprender a como fazer.” Ela disse ainda que essa pode ser uma porta para o futuro. Com certeza, a experiência de como produzir um documentário para esses estudantes foi muito importante, pois além de aprenderem as técnicas, eles ainda tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história da EEB Marechal Bormann além de terem contato com a UFFS, onde futuramente eles podem fazer um curso superior.

           

domingo, 20 de maio de 2012

escola




Escola Marechal Bormann

Esta escola que fica no centro de Chapecó, e foi fundada em 1930 onde se chamava Escola Feminina de passo dos Índios, mudou várias vezes o seu nome, para Escola mista Estadual de Chapecó, Escola Isolada Coronel Fernando Machado, Grupo Escolar Coronel Fernando Machado, Grupo Escolar Marechal Bormann, Escola Básica Marechal Bormann, Colégio Estadual Marechal Bormann, e passando a se chamar EEB Marechal Bormann em 2000, após a implantação do Ensino Médio.
             Quando a escola foi fundada tinha somente os cursos primários, com 4 salas de aula, e  4 dependências,  em um prédio completamente de madeira, e se localizava onde é hoje o Ginásio de esportes do Clube Chapecoense, sendo transferida em 1953 para o prédio atual.

A escola veio se desenvolvendo gradativamente, e em 1981 sentiu-se a necessidade de criar a sala de recursos para deficientes auditivos, hoje denominados SAEDE (serviço de atendimento educacional especializado no atendimento a alunos com deficiência auditiva), deste modo tornando-se uma escola pólo em surdos, contando com o serviço de intérpretes de Libras, nas turmas onde há alunos surdos incluídos e com turmas de SAEDE/DA.
A escola ainda conta com a classe hospitalar que funciona junto ao HRO e atende aos alunos com idade escolar internados na pediatria do hospital, que auxilia as crianças e jovens que necessitam de um ensino diferenciado, pelo fato de estarem longe da escola.
A escola ainda conta com um sistema novo de salas ambientes, que funciona, desde 2005, no qual as salas de aulas foram transformadas em oficinas para abrigar as diferentes disciplinas do currículo escolar e equipadas com materiais pedagógicos específicos de cada uma delas.

sexta-feira, 18 de maio de 2012


Oficina de Produção de Documentário: A repercussão nos jornais

    A I Oficina de produção de documentário realizada durante o mês de fevereiro/março, teve como objetivo o contato dos alunos de 8º ano e 1º ano do ensino médio da EEB Marechal Bormann com a Universidade. Ela pretendeu documentar a história da EEB Marechal Bormann, que neste ano completará 82  anos. Para fazer o resgate histórico da escola, foram realizadas pesquisas e entrevistas com antigos alunos, professores e diretores.  A oficina ocorreu nas quintas-feiras, e esta tem trazido muito conhecimento, tanto para os alunos da escola Marechal Bormann quanto para as acadêmicas do curso de Letras. Todos participaram com muita motivação e essa motivação tem-se destacado em jornais e sites da cidade de Chapecó e também no site da Universidade Federal da Fronteira Sul.
    Esta movimentação dos alunos da escola Marechal Bormann até a Universidade Federal da Fronteira Sul, repercutiu em vários jornais da cidade de Chapecó-SC, Jornal Voz do Oeste, na página da internet Radar e também no site ClickRBS. A aluna Letícia da escola Marechal Bormann é quem aparece junto com o professor ministrante da oficina, professor Leonardo. 



    O ClickRBS de chapecó mostrou no site a realização da oficina juntamente com o projeto cineclube, podendo ver na foto abaixo: 





    



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Atividades desenvolvidas na escola

Atividade na Escola Marechal Bormann

     Após a participação na oficina de produção de documentário, durante o mês de abril, as bolsistas desenvolveram várias atividades. Prepararam materiais de ensino para o melhor aprendizado dos alunos, observaram aulas de Libras que visaram a aproximação das acadêmicas com os alunos surdos e também auxiliaram a professora supervisora na aplicação e correção de atividades. 
    Entre as atividades aplicadas em sala de aula, estão a revisão de conceitos gramaticais como, uso de "mais" e "mas", "onde" e "aonde", e os "porquês". Estas foram aplicadas em turmas de 1º ano e 8ª série, como também a revisão de trabalhos feitos pelos alunos, no qual notou-se uma dificuldade de escrita da introdução e conclusão. Através dessa dificuldade encontrada, as bolsistas elaboraram alguns conceitos práticos que facilitaram na reelaboração do trabalho. 

Oficina de Produção de Documentário


       Oficina de Produção de Documentário

 Durante os meses de fevereiro e março, realizou-se a oficina de produção de documentário, juntamente com o Projeto Cineclube da Universidade Federal da Fronteira Sul. Esta oficina teve como objetivo o contato dos alunos de 8ª e 1º ano do ensino médio da EEB Marechal Bormann na Universidade.
    A oficina proporcionou a aquisição de conhecimento tanto para os alunos da escola pública, quanto para as acadêmicas. A realização desta oficina foi satisfatória, pois além de aproximar os alunos ao meio acadêmico, permitiu o aprendizado de técnicas de produção de documentário, como por exemplo, o manuseio adequado de  filmadoras, câmeras fotográficas, microfones e gravadores.



  

domingo, 22 de janeiro de 2012

Primeiro contato como docentes

Após um tempo com leituras preparatórias e observações de aulas, as bolsistas já estavam ansiosas para um contato maior com os alunos. Então a supervisora profª Juliana nos sugeriu uma atividade extraclasse, auxiliar os alunos das 8ª séries do período vespertino com atividades de interpretação de textos, essa foi então à primeira proposta de aproximação como docente com os alunos.
A supervisora se encarregou de escolher as turmas e convidar os alunos. Então no dia 29/08 no contra turno tivemos a primeira atividade com alguns alunos das 8ª séries da escola Marechal Bormann.
As atividades aconteceram da seguinte forma, foram selecionados quatro textos pequenos relacionados ao amor, todos seriam lidos em voz alta e em cada um seria sugerido uma interpretação, após a leitura e uma longa discussão cada aluno escreveria o que considerava importante nos textos. Ao iniciarmos a leitura aproveitamos para trabalhar a oralidade dos alunos, cada um lia um parágrafo dos seguintes textos:
O amor é rosa - Içami Tiba,
Indivisíveis - Mário Quintana;
Orion - Carlos Drummond de Andrade;
Dia Branco - Música do CD de Geraldo Azevedo.

Após a leitura do texto 1º, as bolsistas questionaram os alunos sobre o que eles compreenderam, e quais foram suas primeiras impressões. Eles observaram que o texto falava sobre o amor, e segundo suas interpretações, o texto se tratava do respeito às diferenças alheias.
Na leitura do texto 2º, os alunos interpretaram que se tratava de um poema sobre o amor, mas de uma forma um pouco diferente, representando um amor inocente entre duas crianças.
Em seguida, o texto 3º foi lido e os alunos interpretaram como um texto que aborda um amor que está distante.
 O 4º e último texto lido foi o texto “Dia Branco”, que é uma música do CD de Geraldo Azevedo, interpretada pelos alunos como um texto que se tratava de um convite para uma pessoa amada.
Após o término de todas as leituras, as bolsistas realizaram um questionário, e discutiram as questões relacionadas a todos os textos que foram lidos;

Quais interpretações e conclusões poderiam tirar dos textos?
Os textos poderiam influenciar a vida deles? De que forma?
Se houve alguma identificação pessoal com os textos?
O que os aproxima e os distancia?

 Ao concluir essa atividade, com base nas leituras dos textos, cada aluno escreveu o seu próprio texto sobre os diferentes tipos de amor.
Em toda a atividade tiveram a participação de dois alunos surdos, onde se mostraram muito atenciosos e esforçados para cumprir as tarefas. Uma intérprete de Libras e um dos alunos nos auxiliaram na comunicação com os alunos surdos, já que possuíam maior facilidade com a Língua de Sinais. Concluindo a atividade de produção de texto, os alunos foram dispensados.
Neste momento as bolsistas tiveram um momento de reflexão observando destacando as produções dos alunos.
Foi satisfatória a experiência como docente, ainda mais com alunos participativos como estes, eles se sentiram a vontade para falar e perguntar, e da mesma forma também as bolsistas, então a sensação ensinar foi simplesmente incrível.

      Bolsistas do Pibid Letras e três alunos da 8ª série vespertino da escola Marechal Bormann

Lizandra 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Informações sobre a escola parceira do subprojeto e sobre a inserção das bolsistas no ambiente escolar

O Subprojeto de Letras da UFFS, campus  Chapecó, tem como escola parceira a EEB Marechal Bormann, tradicional em Chapecó, localizada no centro do município, e possuindo prédio arquitetônico histórico. Abrange estudantes dos mais diversos níveis culturais, econômicos e sociais, vindos de várias regiões do município, com um quadro de profissionais efetivos e habilitados.

            Em 2005, foram implantadas as salas ambientes para o Ensino Fundamental, anos finais e Ensino Médio, com o objetivo de motivar alunos e professores no processo ensino aprendizagem. Nas turmas de Ensino Fundamental e Médio, onde há alunos surdos, a escola conta com um professor intérprete e um segundo professor para alunos com TDHA (Transtorno do déficit de hiperatividade e atenção). Há também uma classe hospitalar que funciona junto ao Hospital Regional do Oeste, a escola é considerada Pólo no atendimento aos surdos, e se destaca também por apresentar uma Banda Estudantil que participa de vários eventos, principalmente no desfile de 7 de setembro.

            Para obtermos um melhor reconhecimento do espaço escolar e das características específicas da instituição de ensino, primeiramente estivemos fazendo o estudo de alguns documentos oficiais como o PPP (Projeto Político Pedagógico) e a Proposta Curricular de Santa Catarina, e para nos inserirmos no ambiente escolar e nos integrarmos com os professores, alunos e demais bolsistas em trabalho na escola,  estivemos fazendo a observação de algumas aulas, que nos possibilitaram perceber a maneira como se comportavam os alunos, a forma de planejamento das aulas e os métodos de ensino utilizados pelos professores.

            A observação de aulas, foi uma experiência muito significativa para nós bolsistas,  pois nos permitiram vivenciar na prática, a rotina escolar, as atividades de planejamento, avaliações, que nos possibilitaram perceber estratégias de atuação na escola e no diagnóstico das necessidades específicas da comunidade escolar.

Observação de aulas
















                                                                                                                                           Lidiane